Dono de agência que trouxe grupo de brasileiros sem emprego admite que vaga não era garantida

Empresa consegue manter a média de 20 brasileiros enviados por mês ao Japão


O bairro da Liberdade, no centro de São Paulo, sempre foi referencia de Japão para quem se interessa pela cultura e gastronomia desse país. Com a onda dekassegui, a região passou a atrair também candidatos a vagas de emprego no Japão, oferecidas até por agências de turismo. A relação entre as duas partes nem sempre é tranquila. Um grupo trazido ao Japão pela Minami Internacional diz que a agência não cumpriu a parte dela no contrato. Os brasileiros pegaram passagem financiada só de ida no valor de
350 mil ienes, na expectativa de chegar no Japão com trabalho garantido. Ricardo diz que mantém um escritório em Komaki para ajudar quem fica sem trabalho. O dono da Minami não vê problemas em recrutar candidatos com mais de 60 anos, como um senhor de 66 anos, que chegou há pouco tempo com a filha em Gifu. Sobre as obrigações da Minami, Ricardo lista o básico, tudo arcado pelo próprio trabalhador, que ainda precisa se preocupar com as dívidas assumidas com avalista no Brasil. A agência Minami Internacional chegou a trazer três mil trabalhadores por esse esquema. E mesmo que admita dificuldades no Japão, consegue manter a média de 20 brasileiros enviados por mês ao Japão.

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